sábado, 22 de dezembro de 2007

FMV 2 - FCUL 0

Tivemos na quarta o terceiro jogo, o segundo ganhamos por falta de comparencia. Neste jogo tive que recorrer a outros elementos fora da equipa pois não tinha equipa suficiente...
No inicio tudo foi muito confuso, pouco tempo, muita corrida, a equipa não conseguiu parar...eu à espera de jogadoras...o primeiro set fomos culpados da forma como não nos tranquilizamos, depois tinha uma jogadora a 70 por cento, mas dava para jogar e tinha mesmo que jogar, não tinha outra solução... Mas depois acordaram e já foram tarde.
No segundo set, fomos muito melhores...só que os antecedentes marcaram o jogo, quando tavamos a equilibrar e as coisas começaram a não funcionar. Mas sem duvida que temos muito potencial, agora é aplicarmo-nos ao máximo. Nada está perdido. Jogamos contra as duas equipas melhores do grupo...penso eu...agora é conseguir ganhar os outros dois jogos, e penso que conseguimos passar para a seguinte etapa. As minhas jogadoras são fantasticas, falta mesmo a experiencia...

Será tão dificil?

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenasdores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Como é possível...

Como é possível chegar-se a este ponto?!Roubar material, alimentos da comunidade de vida e paz, da qual faço parte como voluntário e tem um cariz de ajudar os mais carenciados como os sem-abrigo. Como é possível estragar ou desajudar na construção de uma festa de natal que tem por objectivo dar um maior alento e também avisar que há sem-abrigos e devemos ter isso em conta.
Sinceramente, há muita falta de ética e conduta. Fez-se uma campanha para angariar muitas meias, foram roubadas...mas enfim, o que interessa é que este incidente não vai impedir a realização de mais um natal dos sem-abrigo na cidade universitaria.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Décimo terceiro mês - Cá se fazem...

Entrámos no mês do Natal, mês em que terá nascido Jesus Cristo, uma personagem histórica de inegável importância, que deu origem a uma nova Igreja.

Na sabedoria dessa Igreja foram e são educados milhões de portugueses. Aprendemos que dar é uma virtude, mas olhamos em volta e escasseiam os bons exemplos. Como temos a mania de que somos um país de católicos, talvez fosse tempo de ser cada um de nós a pôr em prática o que aprendeu. Dezembro é um bom mês para mudar de atitude.

Num país em crise - com meio milhão de pessoas sem emprego, com idosos a pedir nas ruas, com crianças a quem falta tempo para crescer devagar -, ser solidário faz a diferença.

Podemos fazer de conta que somos verdadeiramente cristãos e importar-nos com os sem-abrigo que encontramos na rua. Podemos dar-lhes cobertores e roupa para os tirar do frio e dois dedos de conversa para atacar a solidão.

Podemos fazer de conta que somos verdadeiramente cristãos e importar-nos com os idosos que nos estendem a mão, pedindo um pouco do que temos. Podemos convidá- -los para almoçar.

Podemos fazer de conta que somos verdadeiramente cristãos e importar-nos com as crianças que sabemos não terem uma ínfima parte de tudo o que demos às nossas. Podemos dar-lhes os brinquedos em excesso que já não cabem no quarto. E sorrir-lhes.

É claro que isto não se aplica apenas aos cristãos, que não têm o exclusivo da solidariedade. É claro que isto não é uma questão religiosa. Mas, com um pequeno esforço, um dia de cada vez, podíamos começar por algum lado a construir uma sociedade diferente. Mais justa e mais solidária.
Paulo Baldaia, Chefe de Redacção

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

FCUL 1 - ISEG 2

Ontem tive uma experiência muito boa! Finalmente vi a minha equipa de volei a ter confiança nela própria! Foram fortes no primeiro set...Depois foram abaixando a moral, as defesas...E não conseguiram dar a volta...Perdemos por 2-1, mas acima de tudo, todas ficaram com a noção de que podem dar muito mais, e sentem que evoluíram bastante.

É gratificante para um treinador ver uma jogadora a evoluir, a deixar de ter medo, mas ao mesmo tempo também é complicado gerir a exigência, pois muitas vezes sabemos que o outro pode dar muito mais, só que falha mais do que uma vez...e ainda por cima coisas muito simples. Mas sinto a minha equipa motivada, pena que haja muitas dificuldades, tanto a nível de treinos, porque nem sempre podemos treinar, como presença e entrega das mesmas.

Estou confiante de que vou trazer melhores e mais notícias deste meu lado de treinador. Elas são uma equipa imatura, com pouca experiência ou nenhuma, que estão a crescer muito bem!:-p

domingo, 2 de dezembro de 2007

Banco Alimentar

O primeiro Banco Alimentar Contra a Fome foi aberto nos EUA em Phoenix (Arizona) em 1966. A ideia foi trazida para a Europa em 1984 e para Portugal em 1992 com a abertura do Banco Alimentar Contra a Fome em Lisboa. Depois disso foram abertos muitos outros Bancos Alimentares em Portugal.

Os Bancos Alimentares em actividade recolhem e distribuem várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano a acção de mais de 1.400 instituições em Portugal. Por sua vez, estas distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas, abrangendo já a distribuição total mais de 216.000 pessoas. A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome coordena esta acção, anima a rede disponibilizando informação e meios materiais, representa os Bancos Alimentares Contra a Fome junto dos poderes públicos, das empresas de âmbito nacional e de organizações internacionais, e efectua, a nível nacional, a repartição de algumas dádivas, criando uma vasta cadeia de solidariedade.
Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas.

Aproveitar onde sobra para distribuir onde falta. É este o nosso objectivo: evitar o desperdício de alimentos fazendo-os chegar às pessoas que têm fome. O Banco Alimentar recebe toda a qualidade de géneros alimentares, ofertas de empresas e particulares, em muitos casos excedentes de produção da indústria agroalimentar, excedentes agrícolas e da grande distribuição, e ainda produtos de intervenção da União Europeia. São recolhidos localmente e a nível nacional no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar. A estas dádivas, acrescentam-se os produtos oferecidos por particulares nas campanhas de recolha efectuadas nas superfícies comerciais.

Se olharmos bem...Se todos contribuíssem com um pacote de arroz ou massa que custa não mais que 50 cêntimos, contribuiríamos para uma maior justiça e oportunidade de ajuda a instituições que poucos meios têm para socorrer esta sociedade carente de apoio e virtudes.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Um caso Surreal e não só...

Bem, mais uma partilha. Vim do estádio da Luz e vi uma situação que me deixou completamente embasbacado. Para além de estar a uns 30 metros da claque do Porto (que diria que não é nada agradável), havia um miúdo para aí com 10 anos, estava equipado com camisola do Porto e cascol, e estava com a mãe que era do Benfica, estavam a uma duas filas à frente de mim e uns lugares distante de mim.

Infelizmente o Porto marca o golo, e como é óbvio o miúdo festeja o golo. De repente de umas 7 filas atrás de mim, começa uma rapariga a gritar "que ele aqui não festeja neste estádio" e ele continuou...Ela vem lá de cima disparada para bater no miúdo, todos ficamos perplexos com a atitude da rapariga, eu e outros indivíduos agarramos na rapariga, mas ela estava mesmo com toda a "gana" de bater no miúdo, a mãe a dizer que ele tem direito a festejar...mas depois a situação amainou e lá foi embora para o seu lugar, mas lá continuou a ameaçar o miúdo, etc... O que achei completamente absurdo e sem sentido...

A minha amiga estava muito receosa por estarmos tão próximos da claque, eu sempre a dizer para não se preocupar porque não iria acontecer nada. O que acho extraordinário é a troca de palavras, muitos deixavam de ver o jogo para se provocarem mutuamente...qual o sentido disto? Eu pessoalmente sou contra as claques porque não existe um respeito mutuo...

Continuando...a dada altura comecei a não me sentir muito confortável no local onde estava, pois apareceu alguns elementos do No name boys próximos de nós...Aí é que lhe disse...agora é q podes começar a ficar preocupada...Qual o sentido de irem para ali?Provocarem-se mutuamente?? Nunca tinha ficado numa situação assim, só uma vez que fui ver o Benfica-Sporting (há uns bons valentes anos atrás) é q fiquei próximo de uma claque, e aí bem pior...porque naquele tempo havia zona para sócios, e para não sócios, e colocaram a claque no 3º anel!E eu estava por baixo...foi também complicado, mas diferente dos dias de hoje que são muito mais agressivos.
Felizmente hoje não aconteceu nada de mal...(só o meu Benfica é que perdeu!Paciência...) Quando faltava uns minutos para terminar a partida, virei para a minha amiga e disse-lhe para irmos indo, porque nunca se sabe o que pode acontecer... E como tavamos muito próximos.

O que posso dizer é que a claque do Porto deu um baile à pseudo claque do Benfica...porque minha nossa (já falo brasileiro e tudo!:-p) A claque do Benfica não vale mesmo nada...

O futebol é algo de muitas paixões, alegrias e tristezas, e pode ser saudável, quando é vivido de uma forma simples e ajustada....de resto...pode ser uma "arma muito perigosa".

Onde é o limite?

Ontem tive uma experiência que me deixou pensativo. Até que ponto encontramos o nosso limite em todos os campos?!Até que ponto podemos afirmar que vamos conseguir?!Claro que é importante arriscar, seguir o desafio...

Ontem apanhei uma piela!Lembro-me perfeitamente de estar a olhar!A despejar o vinho e depois pensei, acho que consigo aguentar, estava indeciso...mas acreditei que não iria ficar alterado, mas a verdade é que fiquei com os ditos copos!:-p (É a segunda vez...a Primeira foi quando tinha 18!E agora aos 28...a próxima vai ser quando tiver 38!:-p).

Hoje quando acordei fiquei a pensar nisto... até que ponto conhecemos os nossos limites, porque este exemplo podemos transpor para o nosso dia a dia, tanto no trabalho, como na escola, como na relação entre amigos,etc...

O que retiro é que devemos sempre agir de um modo ajustado e firme nas decisões que tomamos, mesmo que haja incertezas no caminho que tomamos, mesmo não conhecendo bem o nosso limite, ou pensar que conhecemos e depois não é bem assim...Que devemos aproveitar a vida e aproveitar também as oportunidades e ir mais longe quando vemos que podemos ir, mesmo que sintamos que talvez seria mais prudente acomodar-me.

Bem...apeteceu-me partilhar esta minha ideia...