Entrámos no mês do Natal, mês em que terá nascido Jesus Cristo, uma personagem histórica de inegável importância, que deu origem a uma nova Igreja.
Na sabedoria dessa Igreja foram e são educados milhões de portugueses. Aprendemos que dar é uma virtude, mas olhamos em volta e escasseiam os bons exemplos. Como temos a mania de que somos um país de católicos, talvez fosse tempo de ser cada um de nós a pôr em prática o que aprendeu. Dezembro é um bom mês para mudar de atitude.
Num país em crise - com meio milhão de pessoas sem emprego, com idosos a pedir nas ruas, com crianças a quem falta tempo para crescer devagar -, ser solidário faz a diferença.
Podemos fazer de conta que somos verdadeiramente cristãos e importar-nos com os sem-abrigo que encontramos na rua. Podemos dar-lhes cobertores e roupa para os tirar do frio e dois dedos de conversa para atacar a solidão.
Podemos fazer de conta que somos verdadeiramente cristãos e importar-nos com os idosos que nos estendem a mão, pedindo um pouco do que temos. Podemos convidá- -los para almoçar.
Podemos fazer de conta que somos verdadeiramente cristãos e importar-nos com as crianças que sabemos não terem uma ínfima parte de tudo o que demos às nossas. Podemos dar-lhes os brinquedos em excesso que já não cabem no quarto. E sorrir-lhes.
É claro que isto não se aplica apenas aos cristãos, que não têm o exclusivo da solidariedade. É claro que isto não é uma questão religiosa. Mas, com um pequeno esforço, um dia de cada vez, podíamos começar por algum lado a construir uma sociedade diferente. Mais justa e mais solidária.
Na sabedoria dessa Igreja foram e são educados milhões de portugueses. Aprendemos que dar é uma virtude, mas olhamos em volta e escasseiam os bons exemplos. Como temos a mania de que somos um país de católicos, talvez fosse tempo de ser cada um de nós a pôr em prática o que aprendeu. Dezembro é um bom mês para mudar de atitude.
Num país em crise - com meio milhão de pessoas sem emprego, com idosos a pedir nas ruas, com crianças a quem falta tempo para crescer devagar -, ser solidário faz a diferença.
Podemos fazer de conta que somos verdadeiramente cristãos e importar-nos com os sem-abrigo que encontramos na rua. Podemos dar-lhes cobertores e roupa para os tirar do frio e dois dedos de conversa para atacar a solidão.
Podemos fazer de conta que somos verdadeiramente cristãos e importar-nos com os idosos que nos estendem a mão, pedindo um pouco do que temos. Podemos convidá- -los para almoçar.
Podemos fazer de conta que somos verdadeiramente cristãos e importar-nos com as crianças que sabemos não terem uma ínfima parte de tudo o que demos às nossas. Podemos dar-lhes os brinquedos em excesso que já não cabem no quarto. E sorrir-lhes.
É claro que isto não se aplica apenas aos cristãos, que não têm o exclusivo da solidariedade. É claro que isto não é uma questão religiosa. Mas, com um pequeno esforço, um dia de cada vez, podíamos começar por algum lado a construir uma sociedade diferente. Mais justa e mais solidária.
Paulo Baldaia, Chefe de Redacção
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