quarta-feira, 29 de abril de 2009

FCUL 2 - ISPA 0

Este jogo foi complicado, devido a pequenos erros que se foram acumulando... A minha equipa entrou forte, coesa e determinada, mas com o passar do tempo e com algumas falhas tornaram-se apáticas... O que claramente beneficiou a equipa adversária.

Foi um jogo que podíamos ter resolvido mais rápidamente, mas o nosso desleixo, ansiedade e pouca capacidade de resposta contra a adversidade, ajudou para uma apatia momentânea que foi salva pela capacidade e superioridade da minha equipa.

Foi bom sentir que as minhas jogadoras tem a noção do seu valor e que podem fazer muito mais. E tem essa vontade de mostrar dentro de campo. Temos 4 vitórias para o campeonato, muitas coisas para acontecer e vamos conseguir. Estou confiante nisso.

Tenho que trabalhar num ponto essencial que é festa, vibrar o jogo. A minha equipa é muito retraída e com pouco acção expontanea para uma festa clara e objectiva. Mas com o tempo isto vai-se compondo!:-p

Temos todas as condições de lutarmos e vencermos o campeonato da 2º divisão da Adesl e confio nas minhas jogadoras.

Concerto dos Xutos

Eis uma banda mítica, uma banda que tem um historial invejável e com muitas histórias. Fui ver xutos ao Seixal. Um concerto muito bom com a apresentação do novo álbum e à mistura com clássicos que trazem muitas recordações.

Para mim é a uma das melhores bandas portuguesas, pela sua história, por manter uma massa activa, por conseguir fazer novos álbuns mesmo que alguns não tão bem conseguidos, mas deixando sempre uma marca. É muito bom ver Xutos e aconselho.

Neste concerto assisti a coisas absurdas, como é possível levarem bebés para o meio de uma maralhal de pessoas e irem para a confusão? Ou até mesmo crianças entre 2 a 5 anos... Sinceramente choca-me um bocado estas atitudes. Inclusive até houve uma confusão devido a isto mesmo. Um pai agarra no carrinho de bebé e como tinha corpo para isso seguiu a direcção virado de costas sem ver quem tava a pisar, empurrar e abalroar. Uma situação vergonhosa que gerou conflitos ao pé de mim. Com uma mãe completamente estérica, perdida, a agredir, gritar com todos e desesperada com uma criança de 3 anos ao colo... Como se fosse culpa de todos os que estavam no local de estes estarem no meio da confusão...

Se levam crianças para um concerto é bom que evitem estar no meio da confusão, acho que é essa a atitude mais correcta...
Há pessoas que não tem mesmo bom senso...Andar com bebés e crianças até às tantas da manhã, isto é frequente...Basta irmos a qualquer bailarico e vamos ver a falta de respeito para com os filhos.

Mas retornando ao concerto, sem dúvida que foi um bom concerto. Fiquei a conhecer melhor o novo álbum deles que contem músicas interessantes, claro que preferia outras, mas não sou eu que escolho!:-p

quinta-feira, 23 de abril de 2009

FMH 2 - FCUL 0

Este jogo foi muito emotivo e as minhas jogadoras estavam muito ansiosas, nervosas e queria dar o melhor. Era a primeira vez que iriam jogar contra uma equipa com elevado potencial e sabiam que iria ser postas à prova e assim aconteceu.

Estávamos limitados, só tinha 7 jogadoras, não tinha banco para manter um volei de nível acima do razoável. Elas portaram-se muito bem, havendo períodos do jogo em que equilibraram e dificultaram a equipa adversária, mas rapidamente perderam o norte e facilitaram, permitindo o declínio da moral...Enfim...

Jogamos contra uma equipa muito experiente, com jogadoras de elevado potencial e demos uma boa resposta, podíamos ter feito mais, mas foi muito positivo o empenho de todas e elas gostaram imenso do jogo.

Eu como treinador gostei muito da atitude de todas e assim estou confiante de sermos capazes de ir-mos mais longe.

domingo, 12 de abril de 2009

Pascoa

Domingo de Páscoa, dia de controvérsia, de dúvidas, questões. Mas é um dia que marca sempre o Mundo e todos. Mesmo que haja dúvidas numa ressurreição de um Filho de Deus, é um dia que pelo menos nas noticias se houve a falar em vários valores não muito comuns. Como a responsabilidade, paz, alegria, vida, amor, diálogo muito mais.

Como católico este dia é muito importante e estou a tentar vivê-lo com serenidade e tranquilidade. No meio de uma tempestade há sempre período de silêncio e uma procura de apaziguar o meu ser e a minha vida. Estou a arrebitar e ser justo comigo. Gosto muito dos meus amigos, das pessoas que me rodeiam, talvez sinta falta de algo mais, aliás sinto mesmo falta de algo mais e não é fácil lidar com isto. Já tive períodos em que deixei de sentir esta vontade, onde consegui controlar uma ansiedade desajustada e pouco livre, caindo na obsessão, mas agora esta vontade é outra...pois é um acumular de circunstâncias na vida que muitas vezes contribuem para a insatisfação.

Sou uma pessoa ponderada, doida e que arrisca muito. Mas sinto que estou com medo...que estou acumudado e ao mesmo tempo estou com receio...Mas este tempo tem servido para acordar!:-p E partir!E viver a vida com aquilo que tenho e que felizmente tenho que dar muito valor!:-p

Sensações ou impressões

Curioso que tinha sensação que o mês de Março iria-me trazer muitas coisas positivas, que ia ser um mês em grande e isto motivou-me. Animou-me...mas com o passar do tempo...verifiquei que não passava de uma sensação iluditória... (Pois muito raramente me engano nas minhas sensações... )

Esta situação deixou-me um pouco frustrado e desanimado. Para acrescentar em todos os campos não me encontro motivado e animado...Entrei novamente na questão se sou alguém importante? Se faço parte na vida de alguém? Questões que aos poucos vou respondendo, que é necessário parar e pensar. Pois dá trabalho e há sempre um receio da resposta. Olhar bem para a analise sem criar ilusões e ajustá-la a tudo o que esta implica e não só. Não é nada uma tarefa fácil. Contem inúmeras exigências nada fáceis de digerir e apreender com elas. Depois de responder a esta questão temos a tendência em avaliar como tenho agido com o que sou... Como uso o meu tempo...

Estou a dar conta que talvez dou o meu tempo a pessoas que não merecem o que lhes dou e não dão valor...talvez o valor ajustado. Bem como o meu tempo empregue nas actividades que tenho e usufruo...Tenho que filtrar e canalizar as minhas energias no essencial e aproveitar o que tenho. Partilhar com justiça o tempo por todas elas e não dar só ênfase às coisas que anseio e quero muito...mas as que de uma certa maneira tenho responsabilidades.

Faz-me uma ligeira confusão quando pessoas se mostram disponíveis e que querem a minha presença e companhia e depois não dizem nada. Não mostram o que dizem...E isso com o passar do tempo vai-se tornado como uma pedra que não aleija, mas moí... Tipo - "Tu não me incomodas, podes ligar à vontade, podes A ou B." ou "Sim. eu depois falo contigo. Etc..." E depois fica um vazio adormecido...não seria mais fácil não iludir? Se gosto de estar com uma pessoa e esta diz que gosta de estar, porque não se mostra? Se se diz que se gosta acho que é impensavel mostrar ou fazer o outro sentir-se que se sinta assim...Então porque não se é frontal e mostrar o tal à vontade e abertura?...porque é difícil mostrar...porque é um acto de se expor, de dar, partilhar... é muito mais fácil ficar no egoísmo e ficar no canto e só se saí dele quando quiser...E este tipo de atitude será a mais correcta? Eu sigo muito o que me dizem...Por isso é que avanço e mantenho a minha relação seja com quem for...mas...há sempre um mas...porque tem de haver isto??

As prioridades na nossa vida são tramadas, e mais tramado é quando não estás bem e precisas de novos acontecimentos. A solução mais viável e por muito que custe será sempre deixar o tempo correr e preocupar-me com os projectos a curto-prazo. Não é facil...bem como a mudança do que tinhas e que deixas de ter...algo que podia perfeitamente ser próximo e que vai morrendo a pouco e pouco...e muitas vezes nem sabemos bem porque há essa necessidade...

Depois no meio deste rebuliço, é essencial cimentar nova terra e ideias...este é o meu momento e é assim que estou em fase de fazer um reset e construir novamente as minhas prioridades, deixar de lado várias que são importantes, mas que não podem mais continuar a ser...bem como distribuir bem o tempo por cada uma delas...

Abraço da paz

Já algum tempo era para partilhar um facto que me tem incomodado, por diversas razões, pela
nossa cultura, simplicidade e abertura. O facto de estar cada vez mais na moda a mulher dar um aperto de mão no acto de cumprimentar a um homem e vice-versa.

Ainda por cima isto está bem presente numa celebração Eucarística. Na altura do abraço da paz, as mulheres estendem as mãos...Isto incomoda-me porque é tão impessoal, é algo fora da nossa cultura, é criar uma distância mesquinha... um ar de não me toques por favor que me desafinas.

Acho que devia ser algo natural o cumprimento entre o homem e a mulher. É uma marca o facto de nós portugueses sermos um povo afável e próximo. Nada de distante e fechado no próprio umbigo. E isto tudo reflecte na nossa sociedade. O facto de caminharmos num meio que tende em se isolar e tende a ser egoísta por si só...Claramente que sou contra esta maneira de cumprimentar. Enfim...há algum tempo que queria dizer isto!:-p

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ultimo sessão da peça A Colina no espaço Flamenga.

Neste dia nem sei o que partilhar ou dizer. Só sei que a peça foi fantástica e comoveu todos e todos e os actores estiveram muito bem. Foi lindo ver o público todo de pé a bater palmas de alegria e a agradecer pela bela peça que se viveu, pelo teatro apresentado pelo nosso grupo. É de realçar e é gratificante o trabalho de cada um e o sonho que cada elemento transporta.

Neste dia foram traçados vários rasgados elogios, aliás durante todas as sessões só houve elogios por tudo, pela peça, cenário e argumento. A Colina é sem dúvida um dos expoentes máximos do grupo de teatro contrasenso.

Agora ainda falta mais actuações e começar um novo projecto, não menos ambicioso que A Colina.